Uncharted 3: Drakes Deception

05/12/2011 11:35

 

Ontem eu finalmente consegui  terminar Uncharted 3: Drakes Deception, e devo dizer: O Prêmio de jogo do ano já seria dele, se ele não tivesse que concorrer com Skyrim.
 

 

O novo Uncharted nos leva em uma viagem em busca da Atlântis do Deserto, um lugar conhecido pela sua imensurável riqueza. Porém, dessa vez temos uma história mais focada em Drake, seu passado e seu Mentor, Victor Sullivan, em vez de um triângulo amoroso.
Mas isso funciona melhor?
Em termos. Mas vamos por partes.

 

 
A história do jogo nos leva a diversos países com “locações” bem diferente dos jogos anteriores.  Temos um deserto gigantesco, barcos destruídos (desta vez no mar mesmo), além de lugares como Síria, França, Colômbia entre diversos outros.
É nesses lugares que temos as cenas mais fantásticas do jogo, apesar de que algumas cenas tenham sido estragadas pelos vídeos na E3/Gamescom/derivados, ainda sobram cenas fantásticas e lugares tão bonitos e bem feitos, que você de vez enquando vai se pegar olhando em volta no cenário para curtir cada detalhe dá criação suprema da Naughty Dog, produtora do jogo.

 

A jogabilidade teve duas mudanças radicais, e a IA dos inimigos teve uma, para o bem ou para o mal.
Na jogabilidade, podemos ver que Drake agora tem muito mais reações ao ambiente, se defendendo de fogo, abaixando, empurrando pessoas e muitas outras coisas, o que leva ao segundo ponto.
Antigamente uma das partes mais fracas do jogo era o seu combate corpo a corpo, agora nesse devo dizer que está muito divertido chutar bundas. Drake reage ao ambiente, as vezes no meio de uma briga ele pega algo que está ao alcance de suas mãos como garrafas e até peixes e usa para bater no inimigos, além obviamente de diversos outros movimentos, que transformam o jogo em algo mais real a fluído.
Com isso tudo, vem o problema da IA dos inimigos. Talvez para demonstrar as mudanças do combate corpo a corpo, os inimigos agora correm para cima de você, normalmente como loucos, as vezes flanqueando, mas muitas vezes eles correm em sua direção para poder te bater. Isso acabou deixando algumas partes do jogo bem mais tensas que o necessário, e as vezes até bizarro, uma vez que fica uma fila de inimigos tentando te bater, em vez de atirar em você.
Considerando que é super legal bater nas pessoas, eu não me importei muito com o que aconteceu no processo. Tanto que o primeiro capítulo que abre o jogo, se baseia inteiro em luta corpo a corpo e é fantástico.
Minha única reclamação, é quanto ao principal capanga, que te enfrenta várias vezes  durante a história, cada luta poderia ter sido diferente, e não sempre as mesmas combinações de golpes e defesas.

 

Quanto ao resto, as mecânicas de pular e atirar, inclusive um novo tiroteio vertical, continuam fantásticas e divertidas, e apesar de sempre ser mais do mesmo, os cenários e inimigos fazem com que cada tiroteio tenha uma abordagem diferente, fazendo com que eles nunca fiquem repetitivos.
A sim, agora você pode tacar granadas de volta o/
Agora a parte que realmente faz Uncharted 3 se distanciar dos outro jogos, é sua história. Não tanto a trama principal, a corrida contra o vilão para ver quem chega antes na cidade perdida como sempre, mas as interações.
Nesse capítulo, sabemos mais sobre a família de Drake, sobre como ele conheceu Victor (um flashback fantástico), como eles desenvolveram essa relação de aprendiz e mestre, como isso é importante para os dois.

 

Vemos uma continuação do relacionamento de Drake com Elena, o que aconteceu entre eles após o fim de Uncharted 2, e como obsessões podem levar as pessoas a perder tudo que tem, inclusive as pessoas que amamos. Em um momento do jogo, encontramos Drake desolado e sozinho, e você acaba sofrendo com ele, preocupado com tudo e todos, pois afinal a foi ele que não quis parar a sua busca.

O Vilão dessa vez, Katherine Marlowe,  possui mais profundidade do que o Lazarevic de Uncharted 2, e possui o braço direito mais irritante do mundo, quando você alcança eles, ai só sobra satisfação. Mesmo assim, a vilã continua com as motivações básicas, porém devo dizer que ela é a melhor vilã que Uncharted já teve, principalmente pela conversa que rola dela com Drake no meio do jogo.

O jogo tem uma queda tanto de história quanto de ação um pouco após o começo, que acaba desanimando um pouco, mas após isso, você entra em uma Montanha Russa que só termina no último capitulo com a resolução de tudo.
O Multplayerde Uncharted volta mais fantástico do que antes, com Boosters, que funcionam como as perks do Call of Duty, e que te dão diversos tipos de vantagens.  E o Kickback, que podem ser usados como eventos especiais  a favor do seu time.
Temos também um modo divertido de 2x2x2, onde 3 times competem pelo menos objetivo. Quando você está com a sua dupla seu poder aumenta, e diversos bônus podem ser ganhos, fazendo com que as duplas realmente trabalhem juntas, para que possam se dar melhor.
Algumas fases que imitam momentos do jogo, como por exemplo o mapa do avião, são uma boa adição ao jogo, deixa-o muito mais dinâmico.
 

 
Em fim, Uncharted 3 é um jogo fantástico, que merece ser jogado por todos que possuam um PS3, ou um vídeo game. Compre jogue o 1 e o 2 antes, e se apaixone pelos personagens.
Apesar do 2 ter uma história que me cativou mais, o 3 apresenta o passado de Drake, espero ver mais isso nos próximos jogos.
Bom de agora para frente, espero o Golden Abyss de PSVita. o/

Terminando um Post com a verdadeira Elena, chamada na vida real de Emily Rose.

 

Obs: Na parte do deserto, role com o Drake na areia e veja que legal ele coberto de areia.

 

 

Assite ai o trailer de lançamento de Uncharted 3: Draks Deception, ai vai correndo comprar o seu, volta e assiste o de Golden Abyss, do PSVita.

 

 

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